Log in

Sofia Ribeiro diz que o novo modelo de educação inclusiva não retira competências

© GRA
pubpub

A secretária regional da Educação, Sofia Ribeiro, garante que o novo modelo de educação inclusiva não retira competências aos docentes e técnicos de educação especial, e apresenta “competências mais clarificadas ao nível da própria intervenção dos professores especializados e das equipas”.

Com esta alteração, foram introduzidas alterações para poder “desburocratizar o modelo”, evitando que vários órgãos com funções similares “entrem em conflito” e tenham “sobreposição de tarefas e de competências”.

A garantia foi dada aos jornalistas, na segunda-feira, 21 de fevereiro, no âmbito de reuniões com os sindicatos do pessoal docente e do pessoal não docente.

Segundo a secretária regional, a anteproposta cria uma equipa alargada, que integra o antigo núcleo da Educação Especial, composta pelos docentes especializados na área e também pelos psicólogos, e que “vai continuar a desenvolver o seu trabalho nos mesmos moldes”.

O documento cria agora uma equipa multidisciplinar para a coordenação do trabalho que antes era desenvolvido por uma pessoa.

Esta proposta difere do que está a acontecer em território continental, onde todo o trabalho “está a ser aferido pela equipa multidisciplinar, que depois colide com a intervenção e avaliação do próprio núcleo de Educação Especial”.

De acordo com a titular da pasta da Educação, os sindicatos reivindicaram a necessidade de reforçar equipas multidisciplinares para o desenvolvimento do novo modelo, mas este “é um trabalho que já tem vindo a ser feito”.

“Tem havido uma evolução substancial a esse nível, não somente na dotação de pessoal docente especializado, mas também com recurso a psicólogos, a terapeutas de fala e a psicomotricistas”, referiu Sofia Ribeiro, acrescentando que essa é uma informação que já é pública, uma vez que “os dados foram disponibilizados na Assembleia Legislativa Regional, mediante requerimentos que foram colocados pelos grupos políticos”.

O modelo da Educação Inclusiva já foi implementado em Portugal continental e, de acordo com Sofia Ribeiro, carece de adaptação à região.

“A informação que nos chega das experiências que foram feitas, quer nas escolas do Ministério da Educação quer nas experiências-piloto na Região, quer da própria avaliação pelo Conselho Coordenador do Sistema Educativo Regional indiciam a imperiosidade de apresentarmos alterações a este modelo”, frisa a governante.

A anteproposta fica em consulta pública, no Portal do Governo regional dos Açores, até ao dia 27 de fevereiro.

DL

Os leitores são a força do nosso jornal

Subscreva, apoie o Diário da Lagoa. Ao valorizar o nosso trabalho está a ajudar-nos a marcar a diferença, através do jornalismo de proximidade. Assim levamos até si as notícias que contam.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

CAPTCHA ImageChange Image