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Relatório denuncia mau estado das bocas de incêndio na Ribeira Grande

Exemplo de uma boca de incêndio, na rua das Fontes, em São Brás, que carece de intervenção © DL
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As bocas de incêndio instaladas ao longo do concelho da Ribeira Grande carecem de manutenção ou substituição devido à falta de manutenção ou por já se encontrarem vandalizadas ou obsoletas, apurou o Diário da Lagoa (DL).

Das Calhetas à Lomba de São Pedro são cerca de novecentas as bocas de incêndio instaladas no concelho da Ribeira Grande, sendo que a maioria necessita de intervenção. É possível, ainda, constatar a sujidade existente nas roscas, a ferrugem ou outros detritos que podem dificultar a ligação de mangueiras em situações de urgência.

As informações constam de um relatório solicitado pela câmara da Ribeira Grande e a que o DL teve acesso.

Contactada a autarquia a 14 de setembro passado para prestar esclarecimentos relativos à informação plasmada no relatório e, também, sobre se se confirmava que mais da metade das bocas de incêndio do concelho se encontram em más condições de funcionamento, bem como sobre o que pretendia a autarquia fazer para inverter a situação, até à presente data não houve resposta.

Sobre a saída de Rui Rosado do cargo de chefe de gabinete da Proteção Civil, a autarquia também não reage.

Entretanto, verificou o Diário da Lagoa, a câmara da Ribeira Grande já iniciou a substituição e reparação de algumas bocas de incêndio.

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