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Pico acolhe em julho segundas Jornadas Gastronómicas do Atlântico Médio

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A vila da Madalena do Pico, nos Açores, vai acolher, de 15 a 28 de julho, as segundas Jornadas Gastronómicas do Atlântico Médio, que contam com a presença de dez restaurantes da ilha, foi hoje anunciado.

Segundo uma nota de imprensa da Câmara da Madalena, na ilha do Pico, nos pratos serão apresentados com o apoio dos ‘chefs’ Paulo Lourenço, Luís Gaspar e Carlos Afonso, que “estarão na ilha, ajudando os restaurantes locais na preparação dos pratos e menus a apresentar, nas jornadas”.

José António Soares, presidente da Câmara da Madalena, declarou que “é com grande entusiasmo que se irá acolher este evento que terá grande impacto na promoção da gastronomia e dos vinhos do Pico”.

Para o presidente do município, “as artes culinárias são um elemento cultural, um símbolo de identidade, sendo muito importante promover a valorização deste património enquanto ferramenta de desenvolvimento local, de promoção territorial”.

“Queremos fazer da nossa gastronomia uma verdadeira imagem do nosso concelho, da nossa ilha e da nossa região”, frisou.

A ilha “montanha” foi palco, em maio, do projeto Património Gastronómico da Ilha do Pico, com vista a “valorizar” o seu património cultural e gastronómico.

Helena Juliano, responsável técnica do inventário do património gastronómico do Pico, em declarações, na altura, à Lusa, disse que “foi necessário fazer uma pesquisa bibliográfica exaustiva, da cultura, desenvolvimento económico e enquadramento histórico da ilha do Pico e das suas gentes”.

“Foi feita uma depuração de toda a informação, por forma a compreender e ler as necessidades de subsistência deste povo, as suas dificuldades e em que medida o fluxo migratório e o tempo influenciaram a sua evolução, resultando deste conjunto de fatores, hábitos e necessidades concretas, no fundo, cultura, no verdadeiro sentido da palavra”, afirmou a especialista.

Foram recuperadas receitas perdidas “em folhas soltas e patinadas pelo tempo, aquelas que apenas permanecem na memória de quem lhes fez uso, mas têm a verdadeira identidade deste povo, e ainda a descoberta de pequenas atividades familiares, indústrias não assim identificadas, que durante anos asseguraram a subsistência de muitas famílias”.

Lusa/ DL

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