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Associação Agrícola de São Miguel vai a votos

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“Gosto do que faço” diz Jorge Rita

A Associação Agrícola de São Miguel (AASM) vai a eleições esta sexta-feira, dia 25 de julho, cuja única lista concorrente é liderada pelo atual presidente. 

Jorge Rita diz apresentar-se uma vez mais ao sufrágio dos lavradores micaelenses, até porque sente-se com capacidades físicas e mentais para continuar a defender o setor de atividade que mais dá à região. 

O homem forte da lavoura micaelense diz que apresenta a sua recandidatura porque gosta do que faz, dedicando-se de corpo e alma à causa da agricultura. 

Jorge Rita, que é presidente da Associação Agrícola há já 12 anos, e diz sentir-se sempre com a mesma motivação para trabalhar em prol dos agricultores. 

Em declarações ao jornal Diário da Lagoa, Jorge Rita diz não fazer promessas até porque o trabalho fala por si. 

“Nada fica por reivindicar”, e todas as medidas, em que os lavradores têm razão, vamos até à exaustão, refere. 

O homem forte da lavoura micaelense diz que em primeiro lugar está o interesse coletivo, o interesse da lavoura e da associação, sendo que os seus interesses pessoais estão em último lugar. 

Jorge Rita refere mesmo que, os dirigentes das cooperativas e das organizações de produtores, devem pensar desta forma, porque só assim se trabalha pela causa pública no movimento associativo na região autónoma dos Açores, sendo esta a postura a manter no próximo mandato de três anos. 

Balanço positivo 

Quanto a um balanço do atual mandato, Rita diz ser positivo, apesar de ter sido um mandato difícil. “Houve muitas negociações em simultâneo, a reforma da PAC, a orçamentação da UE e o POSEI, três dossiers difíceis de negociar”, destaca. 

Jorge Rita diz mesmo que a Associação está inteiramente ligada, seja para o bem e para o mal, no sentido de que nada se faz se não tiver o contributo da AASM. 

Segundo o presidente da AASM, o sector hoje tem a vitalidade que tem, devido ao trabalho que a Associação tem feito, sendo que o conhecimento existente leva a uma utilização positiva dos vários Quadros Comunitários de Apoio, em prol do crescimento da lavoura açoriana. 

Como desilusão, Jorge Rita destaca a abolição das quotas leiteiras, sendo que a situação de futuro não está salvaguardada, e poderá disparar a produção na Europa, levando a uma delapidação do preço do leite, sendo que a região terá de estar muito atenta a esta matéria. 

Fica o registo de um trabalho de dedicação e empenho em todas as causas agrícolas, toda sem exceção, e continuar a reivindicar de forma continuada e persistente a importância que o setor tem.

“A agricultura hoje, e apesar das dificuldades que tem e que atravessa em algumas ilhas, continua a ser um setor vital da nossa economia, porque mantem um nível de sustentabilidade muito bom, em termos de crescimento a todos os níveis, e mantem um nível de emprego, e com a possibilidade de aumentar emprego em algumas áreas”. 

“O setor começa a ser olhado por tudo e por todos de forma diferente, e o que nos queremos é que cada vez mais haja uma maior empatia e que a própria população perceba a importância que o setor tem nos Açores pela coesão económica entre as ilha e dentro das próprias ilhas”.

DL

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