O Clube de Geocaching da Escola Secundária de Lagoa, realizou, no dia 8, uma conferência de Geocaching intitulada “Trilhos, Grutas e Algares”. Desde o ano passado que é ministrado, nesta escola, um curso de formação certificado, para professores do 2.º, 3.º ciclo e secundário colocados nos Açores, sobre “Geocaching – Uma ferramenta educativa”. Este curso é ministrado pelo professor e coordenador do Clube de Geocaching, Luís Filipe Machado.
De acordo com Cristina Calisto, este projeto “tem desenvolvido um trabalho dedicado e exemplar, promovendo diversas iniciativas didáticas no âmbito do geocaching, com estímulos muito positivos e que tem sido uma mais-valia, não só para a ocupação sadia dos tempos livres dos alunos, mas também como potenciador turístico do concelho, merecendo por isso a parceria da Câmara Municipal. O respeito pela natureza, a valorização do património ambiental e histórico estão subjacentes a esta modalidade que tem assumido cada vez mais importância no nosso meio”.
O Geocaching, é um crescente fenómeno a nível mundial. Popularmente conhecido como a “caça ao tesouro” dos tempos modernos, é praticado ao ar-livre com a ajuda de um GPS. Mais do que um jogo, tornou-se uma atividade desportiva, que permite a quem o pratica conhecer novos locais.
Os Açores não ficaram indiferentes a este novo conceito desportivo de ar livre e, desde 2013, que o Geocaching tem vindo a crescer e a ganhar cada vez mais interesse, para além de que, já foram várias as caches açorianas que obtiveram prémios a nível nacional.
No caso da Lagoa, foi criado um roteiro educativo, cultural e desportivo que engloba o conhecimento de toda a ilha de S. Miguel, na área de Geocaching, o GeoTour Azores, projeto que utiliza o Geocaching como “ferramenta” promocional do turismo nos Açores, sendo de realçar o facto de que todas as caches desta geotour são de dificuldade reduzida, para que uma família de turistas, com crianças possa participar sem quaisquer obstáculos ou receios.
Atualmente, estima-se que são já nove milhões os geocachers espalhados pelo mundo, dos quais 50 mil em Portugal, todos unidos pelo gosto pela aventura e descoberta de novos tesouros.
DL/CML
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