Segundo o Secretário Regional do Turismo e Transportes o atual modelo de transporte marítimo de carga permite responder às necessidades da Região, ao mesmo tempo que assegura a coesão interilhas em fatores cruciais como os custos do transporte e a manutenção de ‘stocks’.
Vítor Fraga, em declarações aos jornalistas no final de uma audição na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa, salientou que o atual quadro regulamentar permite ajustar as suas variantes de transporte conforme as necessidades.
Vítor Fraga refutou, por isso, a necessidade de elaboração de estudos, constante de proposta apresentada pelo CDS/PP, argumentando que essa proposta tem por base “um conjunto de considerandos que, além de não corresponderem à verdade, apenas denotam um desconhecimento total do atual modelo e das variantes que pode encerrar”.
O titular da pasta dos Transportes sublinhou ainda que o Governo dos Açores tem vindo a trabalhar, em conjunto com armadores e empresários, para reduzir constrangimentos, mas lembrou que há condicionantes fora do controlo da Região.
O Secretário Regional considerou que, “na globalidade”, têm sido encontradas boas soluções para dar resposta às necessidades da Região, através de compromissos com as entidades privadas que realizam o serviço, mas salientou que há sempre margem para melhoramentos, assegurando o compromisso de continuar a trabalhar para “um serviço cada vez melhor”.
Vítor Fraga enumerou ainda alguns aspetos condicionantes do transporte de carga entre os Açores e continente como, por exemplo, um decréscimo muito significativo registado nas cargas para a Região nos últimos anos.
Vítor Fraga pôs também de parte alegados receios de que os novos navios ‘ferry’, planeados pela Região para o transporte de passageiros, viaturas e carga rodada, concorram com os privados locais, lembrando que é público que a concessão destes novos navios será também ela concessionada a privados.
DL/Gacs
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