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Abate de animais nos Açores para consumo cresceu 11,79% em 2021

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O abate de animais nos Açores cresceu 11,79% em 2021, anunciou hoje, 14 de fevereiro, a secretaria regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural (SRADR).

Segundo dados da secretaria regional em questão, este facto faz com que o ano passado tenha sido “o maior de sempre em termos de número de animais abatidos e aprovados para consumo, traduzido em 80.067 carcaças, num total 18.611 toneladas”, refere em nota de imprensa divulgada no portal do Governo regional dos Açores.

De acordo com o comunicado, em 2020, a categoria abatida em maior número correspondeu aos animais considerados “leves”, ou seja, vitelos e vitelões, seguindo-se as vacas e novilhas e, por último, novilhos e machos adultos.

Em 2021, registou-se uma alteração significativa das categorias abatidas, com um aumento de 5.546 fêmeas abatidas e aprovadas para consumo, o que se traduz num crescimento de 20,58.

Idêntica tendência registou-se nas categorias de machos, que embora em percentagem inferior (15,52%), significa um maior peso da produção de carne na região, relativamente ao ano anterior.

No mesmo período, a secretaria regional da Agricultura realça que o crescimento em todas as categorias dos destinos das carcaças aprovadas para consumo, designadamente, para o mercado local, foi traduzido em “mais 177 toneladas, para as salas de desmancha regionais, em mais 1.183 toneladas e para exportação em carcaça, mais 603 toneladas”.

O aumento significativo verificado ao nível do destino, salas de desmancha regionais, deve-se, segundo aquela secretaria regional, “sobretudo à entrada de um novo operador que explora a sala de desmancha do Matadouro do Faial, processando carcaças não só desta ilha, mas também provenientes do Pico, Terceira e São Miguel, num total de 904,5 toneladas em 2021”.

“Na sala de desmancha do matadouro da ilha do Pico, recentemente concessionada a uma empresa privada, processaram 190 toneladas provenientes de animais nascidos e criados nessa ilha, em 2021”, é dito na nota de imprensa.

“De destacar ainda que em 2021, e tendo por base o peso, o mercado regional consumiu 26,3% das carcaças aprovadas para consumo, as salas de desmancha 15,7%, sendo os restantes 58% expedidos em contentores”, conclui.

DL

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