Log in

A massa sovada da Páscoa

© ACÁCIO MATEUS
É um doce caraterístico dos Açores e que não pode faltar à mesa na Páscoa, nos Açores. Em praticamente todas as casas, há massa sovada, que se distingue do folar por este levar ovos, que representam a ressurreição.

Um pouco por todos os Açores, é grande a azáfama na preparação do almoço de Páscoa. A industrialização tirou espaço aos fornos de lenha, mas ainda há quem não dispense um bolo de massa ou um folar cozido em forno de lenha.

© ACÁCIO MATEUS
Na freguesia de Santa Bárbara, concelho da Ribeira Grande, a azáfama é grande na casa de Glória Melo. O aroma que emana até à porta da rua denuncia o que está a ser preparado nas traseiras.

O dia começa de madrugada, pelas 04h00, para começar a amassar doze alguidares de massa. De quando em vez, o marido atravessa pelo lado de fora com um molhe de lenha às costas. Ao raiar do dia, a massa está amassada e pronta para levedar. Algumas horas depois, é altura de a modelar em pequenas bolas para levedar novamente, antes de ir ao forno.

© ACÁCIO MATEUS

Pela altura da Páscoa, Glória Melo coze cerca de cem bolos de massa e/ou folares e alguns brandeirinhos – pequenos bolos com as sobras da massa – por dia. Fora da altura festiva, massa e pão caseiro ao fim de semana.

Os leitores são a força do nosso jornal

Subscreva, apoie o Diário da Lagoa. Ao valorizar o nosso trabalho está a ajudar-nos a marcar a diferença, através do jornalismo de proximidade. Assim levamos até si as notícias que contam.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

CAPTCHA ImageAlterar Imagem