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Orquestra de Sopros do Conservatório no Teatro Micaelense a 27 de fevereiro

© CMPD

No próximo domingo, dia 27 de fevereiro, às 17h00, o Conservatório Regional de Ponta Delgada regressa ao palco do Teatro Micaelense, com o concerto final do estágio da orquestra de sopros, dirigido pelo maestro Válter Palma.

O estágio, que decorrerá, no Teatro Micaelense, entre os dias 23 e 26 de fevereiro, juntará cerca de seis dezenas de jovens, resultando num concerto que, segundo, nota de imprensa enviada às redações, “se prevê ser memorável e aberto a todas as famílias e amigos”.

“A Cruz e a Espada”, uma fanfarra que revela o raro domínio do orquestrador de Francisco de Lacerda, abre um programa eclético e festivo.

Os bilhetes para o espetáculo têm o custo de cinco euros e podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro Micaelense, aberta de terça-feira a sábado, entre as 13h00 e as 18h00, ou em https://teatromicaelense.bol.pt

Excecionalmente, no dia do espetáculo, a bilheteira estará aberta entre as 13h00 e as 18h00.

De acordo com as regras de saúde pública atualmente em vigor, o público maior de 12 anos deve apresentar Certificado de vacinação covid da UE válido, Certificado Internacional de Vacinação da Organização Mundial da Saúde, Certificado de recuperação ou declaração médica de alta clínica por covid-19 ou apresentar um resultado negativo de um teste de rastreio à covid-19. O Teste RT-PCR deve ser efetuado nas 72 horas anteriores, já o teste rápido de antigénio validado por profissional de saúde deve ser realizado nas 24 horas anteriores. O uso de máscara mantém-se obrigatório.

DL

Detido suspeito em Lisboa que abastecia a ilha Terceira com droga

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A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal dos Açores, em articulação com a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, no âmbito de uma investigação em curso, localizou e deteve um homem, por fortes indícios da prática do crime de tráfico de droga.

Segundo nota de imprensa enviada às redações pela PJ, a detenção ocorreu na cidade de Lisboa e visou o fornecedor de substâncias estupefacientes apreendidas na ilha Terceira, durante o mês de novembro do ano transato, a uma mulher com 27 anos, encontrada na posse de quantidades de haxixe e de cocaína suficientes para a preparação de 12.450 e 1.650 doses médias individuais diárias, respetivamente.

O detido, com 39 anos de idade, desempregado e com antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, foi presente às Autoridades Judiciárias, tendo-lhe sido aplicada a medida coativa de prisão preventiva.

DL

No dia de compadres em Água de Pau

Conto mais esta história, “Antes que a memória se apague”

Roberto Medeiros

A história foi-me contada pelo Mestre Antero e aconteceu há já largos anos em Água de Pau nos meados da década de 1950. Viviam o António e o Augusto, dois compadres, um na rua da Arrochela e o outro na rua dos Coelhos. Os seus quintais separavam-se apenas por um arbusto de «bufa-de-cão».

Sempre se deram bem e por isso partilhavam as novidades das sementeiras dos seus quintais e um deles tinha até um pequeno estábulo com uma vaca, que também era dos dois. Dividiam entre si, as várias «canadas» de leite da vaquinha e assim foi por alguns anos.

Um dia, encontravam-se os dois compadres na taberna do tio Chico Inácio, numa função de goela, ou seja, a beber um copo de vinho novo da Caloura. O compadre António já tinha a morra aos trambolhãos, porque aquele era mesmo daquele vinho especial, traçado com uva-jaqueira do Cinzeiro e por isso, já lhe tremia o copo na mão.

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– “O que é que me crias dezê compadre António?” Perguntou-lhe Augusto.

-” A gente tem de se d’vedir compadre. Eu vou p’Ámerca e eu precise de dinheire pás passages!” – retorquiu-lhe António.

– “Mas, o que é c’a-gente vá d’vedir compadre? Só se fô a vaca?”

E, lá decidiram os dois compadres dividir entre a si a vaca. Agora, como se divide uma vaca é que levou os dois compadres ao escritório dum advogado, na cidade. Em frente ao advogado, sentado na sua secretária, puseram-se os dois compadres de pé, de casaca dobrada no braço e de chapéu na mão.

– “Caros senhores o que vos traz aqui ao meu escritório?” – inquiriu o advogado.

– “ Òh senhô doutô, a gente semos sócios numa lavoura e a gente quésse d’vedir – tá a comprendê? ”

– “Está bem e, quantas vacas formam essa vossa lavoura?” – questionou o advogado.

– “A gente sempre se-demos bem Senhô Doutô mas na sabemos resorvê isse. A gente tem oá [uma] vaquinha e crêmos se d’vedí! Na-sê se me tá a entendê! “

– “Siimmm já entendi!…e bem! Vocês têm uma vaca em comum e querem dividir-se! Ora isso não é fácil, como devem calcular! Bem… depositem aqui 10 contos e eu depois entro em contacto convosco mais tarde!

– “ 10 contos?!!! – Óh Snhô Doutô a gente singanou na porta. A gente pensava qu’isse aqui era um scritóre dum advogade e nã um Banque! “

Já na rua, os dois compadres lamentavam-se “descorçoados” e sem saber como tinham ido ali parar e então recordavam quem lhes tinha indicado, na Praça de Água de Pau, aquele advogado.

– “O compadre Augusto alembra-se quim fou que aconselhou a gente pa-ir àquel advogade?…na-fou o Jesé fava-no-pé? Ou fou o Jesé pé-da-mã?”.

– “Nã, na-fou ninum deles. Fou o Jesé Vira-o-bôlo!”

-” Lá-nada ! …esse é pescadô e nunca botou os pés na cidade. Fou o tio Jesé Borges Miáôfa !”

– “ Intam-se fou isse! E a gente na-quis ouvir o mestre Antére. Ele é que tinha razã ! “

– Ah pous fou ! … ele disse à gente: “vacês na-vaiam pará ao scritóre dargum advogade de 10 contes!”

– “Êh que merda, êh ninvendo? Fou mesmo compadre “

MAS, e a vaca?

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Chegados a casa em Água de Pau foram ter com o senhor Pacheco da Preta e esse deu-lhes 10 contos pela vaquinha…Mas, por via de dúvidas e descarte de consciência, o senhor Pacheco pôs nas mãos de cada um, cinco lençóis de mil patacas para que não fossem procurar o padre para os ajudar a dividir os 10 contos.

Contentes, lá foram de novo “levantar-nosso-senhor” que é como quem diz, beber mais uns copos de vinho de cheiro da Caloura na taberna do tio Chico Inácio, com a tia Berta, a sua mulher, a passar por eles olhando-os de escantilhão e de passo vivinho, com o juízo pulando de censura e maldizer!

Inaugurada a variante de São Roque em Ponta Delgada

© MIGUEL MACHADO

A variante de São Roque, no concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, foi este sábado, 19 de fevereiro, inaugurada pelo presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro.

Construída com cerca de 500 metros de extensão, a variante desenvolve-se a norte da estrada regional entre a Rua das Maricas e a zona adjacente ao Ilhéu de São Roque.

De acordo com nota de imprensa, a variante integra a construção de uma interseção giratória na vizinhança da escola EB/JI de São Roque. Como medida de redução da velocidade e aumento da segurança, possui uma faixa de rodagem de sete metros de largura e está ladeada por passeios de largura variável, com arborização para assegurar uma adequada integração paisagística.

Na ocasião, José Manuel Bolieiro, disse ser uma obra “há muito desejada” que vai garantir maior segurança rodoviária e “comodidade no lazer e passeio” dos cidadãos.

“A ambição das pessoas e das instituições” foi destacada pelo governante como decisiva para a empreitada se concretizar, sendo este um “sonho que parecia difícil de se realizar”.

“O que é preciso é que as instituições e os interesses, em vez de estarem de costas voltadas, possam encontrar denominador comum e oportunidades de coparticipação. E foi isso que finalmente se alcançou e se tornou possível o que era à partida muito difícil”, prosseguiu Bolieiro.

E concretizou: “Estas coisas fazem-se em progresso e concertação, da mesma forma que Roma e Pavia não se fizeram num dia”.

O presidente do Governo adiantou, ainda, que a variante homenageará o futebolista Pedro Pauleta, “um ilustre são-roquense que muito honra a freguesia, o seu povo e os Açores inteiros”.

O troço da atual estrada regional à qual se construiu a variante, tem agora sentido único exclusivo a moradores. Foi construído também um parque de estacionamento na extrema poente de São Roque que possui uma área de 1500 m2, para 40 lugares de ligeiros. O valor da obra ascendeu a 100 mil euros, tendo sido requalificado ainda o miradouro do Rosto do Cão.

Aquando dos reconhecimentos efetuados para elaboração do respetivo projeto de arquitetura, foram encontrados vestígios de estruturas militares enterradas, sendo possível confirmar que existira outrora no local uma estrutura fortificada no miradouro do Rosto do Cão, edificada em 1942.

Segundo o Governo regional, o objetivo geral da intervenção, consignada a 14 de maio de 2021 e que teve um custo final de 866 mil euros, foi a criação de uma alternativa viária à atual estrada regional, que atravessa a malha urbana e apresentava problemas de segurança relativa à circulação pedonal, devido à ausência de passeios.

DL

Governo regional disponível para diálogo sobre controlo de animais de companhia ou errantes

© DL

Está em apreciação, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), uma proposta de Decreto Legislativo Regional relativo à segunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 12/2016/A, relativo às medidas de controlo da população de animais de companhia ou errantes e ao registo destes animais.

Em nota de imprensa publicada no portal do Governo dos Açores, a secretaria regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural diz que irá cumprir o documento final que for aprovado na Assembleia Regional, “estando durante todo o debate disponível para esclarecer dúvidas e dialogar com os diferentes grupos parlamentares”.

“O Executivo está totalmente disponível para ouvir as associações do setor, como tem feito até aqui, bem como para trabalhar em conjunto numa nova redação dos artigos que reduza as dúvidas levantadas”, é dito na nota de imprensa.

“Tendo em conta as preocupações que têm chegado ao Governo dos Açores sobre alguns artigos do diploma em apreço, importa relembrar que se trata de uma proposta, ou seja, o documento final será o resultado das eventuais alterações legislativas aprovadas na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores”, frisa aquela secretaria regional.

Ainda de acordo com entidade governamental, a proposta pretende “implementar medidas que diminuam o abandono e que promovam a identificação e registo animal, permitindo assim a responsabilização de quem abandona e consequentemente a diminuição desta prática”.

“Não basta recolher os animais e colocá-los em jaulas, com outros animais, ‘ad eternum'”, salienta a secretaria regional da Agricultura que defende que é necessário “implementar métodos que promovam a adoção”.

A proposta implementa ainda a obrigatoriedade de registo dos animais na base de dados regional de “Registo de Animais de Companhia ou Errantes – RACE”, criada para o efeito, de registo gratuito para os seus utilizadores, onde é introduzida toda a informação relativa ao animal, bem como intervenções a que este é submetido, licenças administrativas ou declarações emitidas ou a emitir, documentação de apoio que se mostre necessária e útil, e ainda informação sobre o titular ou detentor.

DL

Açores têm cidadãos estrangeiros de quase cem nacionalidades diferentes

© JEDGARDO VIEIRA

O vice-presidente do Governo regional dos Açores, Artur Lima, afirmou ontem, 18 de fevereiro, que “vivem hoje nos Açores mais de quatro mil cidadãos estrangeiros, de quase 100 nacionalidades diferentes”.

“Em termos culturais, fazem do nosso arquipélago um espaço multicultural e cosmopolita extremamente diversificado e rico”, observou. 

O governante falava, na sessão de abertura da reunião do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração, que decorreu em Angra do Heroísmo. 

Na ocasião, Artur Lima disse que a reativação do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração, inativo desde 2014, comprova a “determinação do atual Governo regional e dos seus parceiros”, em “alcançar uma sociedade cada vez mais justa, tolerante, respeitadora e integradora”. 

 “Este é o espaço privilegiado para dar voz a quem trabalha diariamente com questões relacionadas com a imigração, servindo também como fórum de debate sobre as prioridades da ação governativa para esta área”, frisou. 

Alertando para a “realidade demográfica adversa”, o vice-presidente do Governo considerou que a “imigração pode contribuir para a atenuação desta realidade complexa” nos Açores. 

“É, por isso, importante continuar a delinear estratégias orientadoras de ação que fomentem a atratividade e a integração de imigrantes na nossa região”, notou. 

Exemplo disso são as atividades promovidas, em 2021, pela Vice-Presidência do Governo, através da Direção Regional das Comunidades.

Das atividades desenvolvidas, Artur Lima destacou as ações desenvolvidas no âmbito do projeto europeu REGIN, as duas edições dos Cursos de Português para Falantes de outras Línguas promovidos pela AIPA e CRESAÇOR e o programa “Escola de Integração”, que deu a conhecer aos alunos das escolas das ilhas de São Miguel, Terceira e Faial o percurso de vida de imigrantes plenamente inseridos na sociedade açoriana. 

O Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração, criado em 2002, é presidido pelo vice-presidente do Governo e constituído pelos diretores regionais das Comunidades, da Educação, da Solidariedade Social, da Qualificação Profissional e Emprego, pela AIPA, pela CRESAÇOR, pela ASIBA, pela URIPSSA, pela AMRAA, pelo SEF e pelo ACM.  

DL

Orçamento Participativo dos Açores com 30 projetos vencedores

© MIGUEL MACHADO

Decorreu na tarde de quinta-feira, 17 de fevereiro, de forma virtual, a cerimónia de divulgação dos projetos vencedores da quarta edição do Orçamento Participativo dos Açores (OP Açores).

Na ocasião, o presidente do Governo regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, congratulou todos os açorianos, além dos promotores das propostas vencedoras, que apresentaram ideias e os mais de doze mil que, com 13 mil votos, escolheram os 30 projetos que vão ser executados pelo Governo regional nas áreas da Juventude (oito), Cultura (seis), Ciência (cinco), Inclusão Social (quatro), Ambiente (três), Turismo (dois), Agricultura (um) e Mar e Pescas (um).

Por ilha, e em consequência do reforço de verba decidido pelo Governo regional, serão executadas uma proposta em Santa Maria, seis em São Miguel, cinco na Terceira, duas na Graciosa, duas em São Jorge, duas no Pico, uma no Faial, quatro nas Flores, quatro no Corvo, num investimento global de cerca de 1,2 milhões de euros.

A proposta mais votada em Santa Maria é “Construção de Caminho Pedonal na Avenida de São Miguel”, apresentada por Ezequiel Araújo, com uma dotação de 41.600,00 euros.

Em São Miguel, as ideias vencedoras são “Restauro dos Pianos Steinway do Conservatório Regional de Ponta Delgada”, de Maria Isabel Sousa, com uma dotação de 90.000,00 euros, “Preparar o Auditório/Escola para o futuro”, de Érica Macedo, com 66.600,00 euros, “enSOMBRARTE”, de Maria da Graça Ponte, com uma dotação de 19.500,00 euros, “Ambiente Educativo Inovador – FCL”, de Nuno Gaudêncio, com uma dotação de 65.000,00 euros, “Museu em Movimento”, de Pedro de Melo, com uma dotação de 50.000,00 euros, “Rede de Ciclovias de Ponta Delgada”, de Tiago Teixeira, com uma dotação de 159.840,00 euros.

Na Terceira, a proposta “Uma escola com passado, uma sala de aula para o futuro”, apresentada por Nuno Azevedo, está orçada em 65.000,00 euros, “Requalificação das margens da Ribeira do Testo”, de Guilherme Melo, está orçada em 30.000,00 euros, “Compartilhar, porque cuidar é amar”, Ana Fernanda Homem, está orçada em 10.000,00 euros, “Sinalização Turístico-Cultural na Vila das Lajes”, de João Pedro Costa, está orçada em 70.000,00 euros, e a proposta “Convidamos-te a sentar…”, de Maria Francisca Dinis, está orçada em 35.600,00 euros.

Na ilha Graciosa venceram as propostas “Graciosa 4 U”, de Mónica Sousa, com uma dotação de 38.400,00 euros e “GraceSports”, de Simão Melo, orçada em 9.600,00 euros.

As ideias mais votadas em São Jorge são “School Fitness”, de Pedro Pires, com uma dotação de 15.400,00 euros e “Livros Andantes – Do Topo a Rosais”, de Rui Moreira e Francisca Leonardes, com uma dotação de 61.600,00 euros.

No Pico venceram as propostas “Calm Space”, de Tiago Melo, com uma dotação de 21.000,00 euros, e “Bicicletas Elétricas Públicas Inteligentes na ilha do Pico”, de Ivo Sousa, com uma dotação de 84.000,00 euros.

“Parque da Floresta”, de Lídia Silva, orçada em 64.000,00 euros é a proposta vencedora no Faial.        

Nas Flores, são vencedoras as ideias “Residência Artística”, de Sónia Ribeiro, com a verba de 30.500,00 euros, “Florentinos reagentes: Remodelação e modernização dos laboratórios do ensino de Biologia e Geologia”, de Marlene Costa e Jânia Vieira, com a verba de 6.000,00 euros, “Flores 3D”, de Jéssica Amaral, com a verba de 22.000,00 euros, e “Põe-te em movimento”, de André Martins, com 11.200,00 euros.

No Corvo, vão ser implementadas as propostas “Corvo acessível”, de Patrícia Castanheira, com 9.000,00 euros, “Palmilhando o Corvo”, de Raquel Valadão, com 4.000,00 euros, “TEC – CORVO”, de Tânia Coelho, com 16.000,00 euros e “Corvo em movimento”, de Catarina Emílio e Leonardo Costa, com 6.200,00 euros.

Para além das 27 propostas vencedoras de âmbito ilha, foram eleitas três propostas de âmbito regional. São elas: “Safety First”, de Adriana Benevides, dotada com 20.000,00 euros, “Brincar é para todos”, de Luciana Silva, com uma dotação de 240.000,00 euros, e ´Concurso “Lixo Zero no Mar dos Açores – Recolha de Lixo Marinho pela Frota Comercial de Pesca”, de Pedro Magalhães, orçada em 11.280,00 euros, todas elas a executar nas nove ilhas açorianas e com um investimento total de mais de 270.000,00 euros.

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Biblioteca da Horta inaugura exposição de Tomaz Borba Vieira

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A Biblioteca da Horta, na ilha do Faial, em parceria com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, promove, hoje, pelas 18h00, a inauguração da exposição de desenhos “«nós», nas traves do sótão”, do artista Tomaz Borba Vieira, que estará patente ao público na Sala de Exposições da Biblioteca Pública da Horta.

A exposição estará patente ao público até ao dia 16 de abril de 2022, visitável no horário de funcionamento daquela instituição, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 19h00 e, aos sábados, das 14h00 às 19h00.

Tomás Borba Vieira, nascido em Ponta Delgada, em 1938, estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e na Academia de Belas Artes de Florença. Foi fundador do Centro Cultural da Caloura, na ilha de São Miguel. A sua obra pictórica está representada em diversos museus, como o Museu Regional Carlos Machado, em Ponta Delgada. Recebeu a Medalha de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Lagoa, o Diploma de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Ponta Delgada e a Insígnia Autonómica de Reconhecimento da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

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Madalena do Pico entrega mais de três mil bens essenciais

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O Município da Madalena, na ilha do Pico, já realizou mais de três mil entregas em todas as freguesias do concelho, apoiando um total de 1.127 munícipes, na sua grande maioria idosos, anunciou hoje, 18 de fevereiro, a autarquia picoense.

“Medicamentos, produtos de higiene ou bens alimentares. São múltiplos e variados os pedidos de apoio que chegam ao Serviço Social e Educação do Município da Madalena”, sublinha a autarquia em nota de imprensa enviada às redações.

A autarquia revela ainda que desde 2020, “se redobra em esforços para responder a todas as solicitações, recebidas de uma ponta à outra do concelho”.

De modo a proteger os mais vulneráveis e, simultaneamente, mitigar a disseminação do vírus, a Câmara da Madalena, afirma, em comunicado, que “tem ainda prestado assistência aos munícipes a cumprir isolamento profilático ou quarentena e que, não tendo apoio familiar de retaguarda”.

Perante o aumento exponencial do número de casos na ilha do Pico, o Município avança que reforçou este serviço e que o mesmo poderá ser solicitado através dos contactos: 292 628 700; 912 533 346; 910 207 351; 916 243 467, de modo a agendar a entrega dos bens.

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Museu de Angra inaugura mostra sobre aviação e modelismo

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No Museu de Angra do Heroísmo (MAH), já no próximo sábado, 19 de fevereiro, pelas 15 horas, vai decorrer a inauguração da mostra “A Aviação e a Batalha do Atlântico – Uma Perspetiva à Escala”, enquadrada na dinamização da exposição “Do Mar e da Terra… uma história no Atlântico”.

A mostra exibirá um modelo do Short Sunderland MK.III, uma aeronave britânica que se distinguiu na II Guerra Mundial no combate à ameaça dos submarinos alemães.

O modelo foi elaborado à escala por José Pedro Pires, que recentemente o doou ao museu, conjuntamente com outros modelos da sua autoria.

José Pedro Pires é um jovem enfermeiro terceirense que desenvolveu uma forte paixão pelo aeromodelismo e pela sua investigação histórica, tendo, nos últimos anos, montado dezenas de modelos de aviões, com grande rigor e impressionante detalhe, em colaboração com a prestigiada revista britânica Airfix Model World, líder do setor.

Aquando da inauguração, o aeromodelista fará uma comunicação intitulada “O Modelismo à Escala e a História”, em que abordará a prática desta modalidade, a investigação histórica e o colecionismo, contextualizando o papel da aviação na Batalha do Atlântico com incidência no desempenho do Short Sunderland MK.III.

De acordo com comunicado da Secretaria Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital, a iniciativa está integrada na 20.ª edição da rubrica “Museu Adentro”. Trata-se de um projeto do MAH que visa enriquecer a oferta expositiva com peças de valor estético, patrimonial e histórico oriundas da comunidade, pertencentes a privados ou a instituições.

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