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Fajã da ilha de São Jorge isolada mais 48 horas

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Os moradores na Fajã de São João, na ilha de São Jorge, deverão continuar isolados durante mais 48 horas na sequência da derrocada de hoje de manhã, disse a Proteção Civil dos Açores.

“Os trabalhos de desobstrução da estrada que permite o livre acesso à fajã estão dependentes da melhoria do estado do tempo”, explicou o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), num comunicado em que revelou que “está previsto que os seus habitantes possam ficar isolados durante as próximas 48 horas”.

São 32 as pessoas isoladas na Fajã de São João por causa da derrocada, registada às 7h30, e, segundo disse hoje à tarde o presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, todas “estão bem”.

As comunicações, via telefone e rádio, com a Fajã de São João funcionam sem perturbações, segundo a Proteção Civil dos Açores.

Para “não deixar aquela população sem apoio de emergência básica”, o serviço de Proteção Civil “solicitou ao Comando Operacional dos Açores o apoio às Forças Armadas para o empenhamento de um helicóptero EH-101 para se proceder ao transporte para a fajã de uma equipa de Suporte Imediato de Vida (SIV), constituída por um tripulante de ambulância de socorro e um enfermeiro”, lê-se no comunicado do SRPCBA divulgado hoje à tarde.

O mau tempo nos Açores provocou hoje outra derrocada na ilha de São Jorge, na Fajã dos Vimes, mas de menor dimensão, “mantendo-se o acesso a este local condicionado”, segundo a Proteção Civil.

Outras cinco ocorrências foram registadas no arquipélago, quatro na ilha do Faial e uma em São Jorge, “relacionadas com inundações de habitações, arrastamento de detritos e inundações em vias”, revelou o SRPCBA.

“Por questões de segurança, o SRPCBA solicita à população que não se dirija às zonas afetadas”, lê-se no mesmo comunicado.

Lusa/ DL

Açores com 11.155 utentes à espera de cirurgia em outubro, menos 301 do que em setembro

© DL

O número de utentes em lista de espera cirúrgica nos Açores diminuiu em outubro, face ao mês anterior e face ao período homólogo, mas continua acima dos 11.000, segundo um relatório da Direção Regional da Saúde.

“Em outubro de 2021, aguardavam em LIC [Lista de Inscritos para Cirurgia] um total de 11.155 utentes, o que corresponde a um decréscimo de 301 utentes [2,6%] face ao mês anterior. Quando comparados estes dados com os do mesmo mês do ano anterior, verifica-se, igualmente, uma diminuição de 8,8% (menos 1.072 utentes)”, lê-se num documento divulgado pela Direção Regional da Saúde.

Segundo o relatório de acompanhamento mensal da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia dos Açores, relativo a outubro de 2021, o Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, o maior da região, é o que concentra mais pessoas em lista de espera (7.707), seguindo-se o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira (HSEIT), com 2.345 utentes, e o Hospital da Horta (HH), com 1.103.

O hospital de Ponta Delgada foi o que registou o maior decréscimo face a setembro, com menos 356 pessoas em espera (4,4%), enquanto o da Horta registou a maior redução de utentes em lista de espera, em comparação com outubro do ano passado: menos 205 (15,7%).

Por outro lado, o HSEIT foi o único a verificar um aumento de utentes em espera: mais 58 (2,5%) face a setembro e mais 211 (9,9%) face ao período homólogo.

Também o número de propostas cirúrgicas em lista de espera diminuiu em outubro, contabilizando-se 12.753, menos 410 (3,1%) do que em setembro e menos 822 (6,1%) do que em outubro de 2020.

Ortopedia, oftalmologia e cirurgia geral são as três especialidades com maior lista de espera nos Açores, “representando 62,1% do total das propostas cirúrgicas”.

À semelhança do que já tinha acontecido em setembro, as duas especialidades com maior redução de lista de espera, face ao mês anterior, foram otorrinolaringologia (-11,4%) e oftalmologia (-6,25).

Já a especialidade de cirurgia geral aumentou o número de propostas em espera em 1,3%.

No mês de outubro, entraram para as listas de espera cirúrgicas nos Açores 1.089 novas propostas, mais 16,8% do que no mês anterior, tendo o maior aumento sido registado no hospital da ilha Terceira (31,1%).

No entanto, a produção cirúrgica também aumentou na região nesse mês, com um total de 963 cirurgias realizadas nos três hospitais, mais 19,2% do que em setembro e mais 38,6% do que em outubro de 2020.

Quanto ao número de cancelamentos, foram registados 537 em outubro, menos 45 do que em setembro e mais 151 do que em período homólogo.

O HDES foi o único hospital que registou uma diminuição de cancelamentos face a setembro (-107), mas foi também o que concentrou a maioria dos cancelamentos da região (425), tendo-se verificado mais 160 do que em outubro de 2020.

Em outubro, os utentes inscritos em lista de espera nos Açores “aguardavam, em média, 502 dias para a realização da sua cirurgia” (mais de um ano e quatro meses), mas esse tempo diminuiu face a setembro (-25 dias) e face ao período homólogo (-37 dias).

A redução ocorreu nos três hospitais da região, com o de Ponta Delgada a registar o maior decréscimo em comparação com setembro (25 dias), apesar de continuar com um tempo de espera acima da média regional (566 dias).

Já em relação a outubro de 2020, foi no Hospital da Horta – o que regista o menor tempo de espera (299 dias) – que se verificou a maior descida (-85 dias).

Nos três hospitais, o tempo médio de espera por uma cirurgia está “acima dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) regulamentados”, que preveem que uma cirurgia com prioridade normal seja realizada no máximo em 270 dias.

Segundo o relatório, dos utentes sujeitos a cirurgia em outubro, menos de metade (42,6%) ainda não tinha esgotado os tempos máximos de resposta garantidos, o que representa um decréscimo de 4,8 pontos percentuais face a setembro (47,4%) e de 14,8 pontos percentuais face a outubro de 2020 (57,4%).

O hospital de Ponta Delgada foi o único a registar uma descida neste indicador (menos 3,3 pontos percentuais), contabilizando 25,3% das cirurgias realizadas dentro do TMRG, cerca de metade do número atingido em outubro do ano passado (51,8%).

Lusa/ DL

Açores registam 16 novos casos

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Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 16 novos casos positivos de covid-19, dos quais 11 em São Miguel, três na Graciosa e dois na Terceira, segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde.

De acordo com esta entidade, sete dos 11 casos positivos registados em São Miguel dizem respeito ao concelho de Ponta Delgada, três no concelho da Ribeira Grande e um no concelho da Lagoa.

Na Graciosa, os três novos casos correspondem ao concelho de Santa Cruz e na Terceira, ambos os casos foram registados no concelho de Angra do Heroísmo.

Os novos casos resultam da realização de 600 testes, acrescentou.

O boletim da Autoridade de Saúde dá ainda conta de oito doentes internados, todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, um dos quais na Unidade de Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas foram registadas 40 recuperações.

O arquipélago regista atualmente 324 casos positivos ativos, dos quais 255 em São Miguel, 25 na Graciosa, 17 na Terceira, 16 em São Jorge, sete no Faial e quatro no Pico.

Desde que a pandemia começou, em março de 2020, os Açores contabilizam 9.945 casos de covid-19, dos quais resultaram 48 óbitos.

Segundo a Autoridade de Saúde, desde 31 de dezembro de 2020 e até 11 de novembro, foram vacinadas nos Açores 175.199 pessoas com a primeira dose (74%) e 195.775 têm a vacinação completa (82,7%), no âmbito do Plano Regional de Vacinação.

Até à mesma data, 9.095 utentes receberam o reforço da vacina (3.ª dose).

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os respetivos dados regionais, que podem não coincidir com a informação difundida no boletim da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 provocou pelo menos 5.144.573 mortes em todo o mundo, entre mais de 256,54 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.321 pessoas e foram contabilizados 1.122.283 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Lusa/ DL

Habitantes de fajã da ilha de São Jorge isolados devido a derrocada

O acesso à Fajã de São João, no concelho da Calheta, ilha de São Jorge, está hoje, 22 de novembro, obstruído devido a uma derrocada, “não havendo vítimas a registar” entre os 32 habitantes que ficaram isolados, divulgou o Governo regional dos Açores.

Numa nota, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) anunciou que a derrocada foi registada pelas 7h30 e que, pelas 12h00, era aguardado um ponto de situação relativamente à extensão e dimensão dos danos, assim como a previsão para se proceder aos trabalhos de desobstrução da estrada para permitir o livre acesso à fajã.

Segundo a nota, encontram-se isolados 32 habitantes da Fajã de São João, mas, de acordo com o coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Calheta, que está no terreno, “existem boas comunicações, quer via rede móvel, quer via rádio”.

No local, encontram-se elementos dos Bombeiros da Calheta, da Direção Regional de Obras Públicas e Transportes Terrestres e do Serviço Municipal de Proteção Civil da Calheta, estando a ser preparado um drone da Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas para dar apoio à situação.

Por questões de segurança, o SRPCBA solicita à população que não se dirija à zona afetada.

Lusa/ DL

Orçamento regional começa hoje a ser debatido perante ameaça de chumbo

 © ALRAA

O debate do Orçamento dos Açores para 2022 começa hoje, 22 de novembro, sob a ameaça de chumbo num parlamento onde os partidos de Governo (PSD/CDS-PP/PPM) estão em minoria, dependendo dos deputados com quem assinaram acordos parlamentares, nomeadamente o Chega.

Depois de, no início do mês, a Iniciativa Liberal (IL) ter ameaçado rasgar o acordo com o PSD e votar contra o Plano e Orçamento, na quarta-feira o líder nacional do Chega, André Ventura, pediu ao deputado único do Chega/Açores, José Pacheco, para retirar o apoio à coligação de Governo.

Perante a ameaça de chumbo do Orçamento, dissolução do parlamento e realização de eleições legislativas regionais antecipadas, cerca de um ano depois de o Governo ter tomado posse, Pacheco disse, na sexta-feira, que o seu partido tem de ser tratado “com respeito” a nível nacional e regional, frisando que “tudo” pode acontecer ao Orçamento, cuja votação na generalidade está prevista para quinta-feira.

O deputado indicou estar em negociações sobre as condições do Chega para viabilizar as contas que começam hoje a ser debatidas no parlamento regional, na cidade da Horta, ilha do Faial.

A proposta final do Orçamento para 2022 do Governo regional, entregue no início do mês na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), é de dois mil milhões de euros, 800 milhões dos quais destinados a investimento.

O endividamento, que na anteproposta se situava nos 295 milhões de euros, desceu para os 170 milhões.

Será preciso baixar mais, entre “15 a 20 milhões de euros”, se o Governo regional quiser contar com o voto favorável da IL, avançou à Lusa o deputado único daquele partido, Nuno Barata.

Num parlamento com 57 eleitos, a coligação de direita tem 26 deputados, pelo que está dependente de mais três parlamentares para ter maioria absoluta.

PS (25 deputados), BE (dois) e PAN (um), que juntos representam 28 deputados, já revelaram que votam contra o Orçamento Regional para 2022.

O deputado independente Carlos Furtado disse na sexta-feira que vai “honrar” o seu “compromisso” firmado com o Governo na votação do Orçamento.

Furtado foi eleito pelo Chega, mas passou a independente após perder a confiança política do líder nacional do partido.

Quanto a José Pacheco, apontou como uma das condições para manter o apoio ao Governo a revisão do acordo de incidência parlamentar assinado com a coligação PSD/CDS-PP/PPM após as eleições legislativas regionais de 2020.

Pacheco referia-se ao acordo que, a par do que foi assinado entre a IL e o PSD, foi necessário para garantir a maioria absoluta parlamentar da coligação de Governo.

Os compromissos de estabilidade foram o que levou o representante da República, Pedro Catarino, a indigitar José Manuel Bolieiro como presidente do Governo regional em 7 de novembro de 2020.

O deputado do Chega/Açores indicou ainda que a continuidade do apoio ao Governo depende de uma remodelação governativa, do aumento da fiscalização aos beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), de uma “solução definitiva” para que a companhia aérea açoriana SATA deixe de ser “sorvedouro de dinheiros públicos” e da criação de um gabinete anti-corrupção, entre outros aspetos.

O Governo dos Açores anunciou na sexta-feira a realização de uma conferência sobre a corrupção, a primeira iniciativa do Gabinete de Prevenção da Corrupção e da Transparência (GPCT), uma proposta do Chega.

A informação foi divulgada depois de o presidente do Governo regional, José Manuel Bolieiro, ter dito aos jornalistas que a situação política na região colocava em causa a “credibilidade da política e dos políticos”, indicando que o executivo não pode vacilar por “questões de protagonismo, muito menos de origem distante”.

No dia anterior, o líder da bancada social-democrata no parlamento açoriano, João Bruto da Costa, defendeu que a região atravessava um momento de “diálogo democrático” frutífero.

O social-democrata destacou tratar-se de algo “pouco habitual” nos Açores, antes de ser eleita uma assembleia legislativa “sem maiorias absolutas”, referindo-se à liderança da Região pelo PS durante mais de 20 anos.

Na quarta-feira, o líder do CDS-PP/Açores e vice-presidente do Governo regional manifestou-se “tranquilo” com a orientação da Direção Nacional do Chega de retirar o apoio ao executivo, sublinhando que as estruturas partidárias regionais “têm autonomia”.

O poder de dissolução da Assembleia Legislativa Regional está nas mãos do Presidente da República.

Lusa/ DL

IPMA eleva para laranja aviso de chuva nos grupos Central e Oriental dos Açores

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou, ao início da tarde de hoje, para laranja o aviso de chuva, por vezes forte, nos grupos Central e Oriental dos Açores até ao início da manhã de segunda-feira.

O IPMA já tinha colocado as nove ilhas dos Açores sob aviso amarelo por causa das previsões de precipitação, por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada.

Numa nova atualização emitida ao início da tarde de hoje, o IPMA coloca sob aviso laranja as ilhas dos grupos Oriental (São Miguel e Santa Maria) e Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) entre as 13h00 de hoje e as 8h00 de segunda-feira.

O aviso laranja é o terceiro numa escala de quatro de avisos meteorológicos e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.

Lusa/ DL

Açores registam 18 novos casos de infeção e um óbito

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Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 18 novos casos positivos de covid-19, sendo 16 em São Miguel e dois na Terceira, e o óbito de um homem de 60 anos, informa hoje, 21 de novembro, a Autoridade de Saúde.

No seu comunicado diário aquela entidade adianta que o homem, “utente do Lar da Praia, onde residia”, registava “igualmente diversas comorbilidades”.

Sobe agora para 48 o número total de óbitos registados no arquipélago desde o início da pandemia.

Quanto aos novos casos, dos 16 registados em São Miguel, 11 foram detetados no concelho de Ponta Delgada, três no concelho da Ribeira Grande e dois no concelho da Lagoa.

Na Terceira, um dos casos foi registado no concelho de Angra do Heroísmo e o outro no concelho da Praia da Vitória.

Os novos casos são resultantes de 610 testes realizados.

À data de hoje continuam oito doentes internados, todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, um dos quais está hoje em Unidade de Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas foram registadas três recuperações.

O arquipélago regista atualmente 348 casos positivos ativos, sendo 281 em São Miguel, 22 na Graciosa, 16 em São Jorge, 16 na Terceira, sete no Faial e seis no Pico.

Desde que a pandemia começou, em março de 2020, os Açores contabilizam 9.929 casos de covid-19.

Segundo a Autoridade de Saúde dos Açores até ao dia 11 de novembro já tinham sido vacinadas nos Açores 175.076 pessoas com a primeira dose (74.0 por cento) e 195.687 com a vacinação completa (82,7 por cento), no âmbito do Plano Regional de Vacinação.

“Até esta data 8.174 utentes receberam o reforço da vacina (3ª dose)”, lê-se no comunicado.

Lusa/ DL

Recolhida uma tonelada de lixo em ação de limpeza em Rabo de Peixe

© CZMA

A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional juntaram-se ao Clube Naval de Rabo de Peixe, a convite deste último, numa ação de sensibilização e limpeza costeira, que decorreu na vila piscatória do concelho da Ribeira Grande este sábado, 20 de novembro, no período da manhã.

Num alerta à sociedade civil para a necessidade de proteger os oceanos e promover uma maior consciência ambiental, mais de duas dezenas de elementos do Comando de Zona Marítima dos Açores, do Centro de Comunicações dos Açores, da Capitania do Porto de Ponta Delgada e da Estação Salva-vidas de Ponta Delgada uniram-se às dezenas de voluntários do Clube Naval de Rabo de Peixe, em diversas ações terrestres, aquáticas e subaquáticas de recolha dos resíduos nas praias e mar daquela freguesia açoriana.

A ação de limpeza, enquadrada nas comemorações do Dia Nacional do Mar, comemorado a 16 de novembro, permitiu recolher objetos que encheram três camiões de transporte de lixo, o equivalente a cerca de 1000 quilogramas de lixo.

DL

Autoridade marítima encerra portos nas Flores e Corvo devido ao mau tempo

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A autoridade marítima determinou hoje, 21 de novembro, o encerramento dos portos na ilha das Flores e no Corvo, nos Açores, devido às previsões do estado do mar.

Numa nota enviada às redações, o capitão do porto de Santa Cruz das Flores, João Mendes Cabeças, determina “em face das condições meteorológicas e especial o estado do mar, o fecho a toda a navegação” dos portos da Casa, na ilha do Corvo, Porto das Poças, em Santa Cruz das Flores, e Porto das Lajes das Flores.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou as nove ilhas dos Açores sob aviso amarelo por causa das previsões de precipitação, por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada.

Para o grupo Ocidental (Flores e Corvo), o aviso amarelo estende-se até às 11h00 de segunda-feira.

Nos grupos Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) e Oriental (São Miguel e Santa Maria), o aviso meteorológico amarelo vigora até às 20h00 de segunda-feira.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Lusa/ DL

Açores estão a finalizar construção de dois datacenters que integram projeto AzoresCloud

© MIGUEL MACHADO

A Secretária Regional das Obras Públicas e Comunicações adiantou hoje, 20 de novembro, que está a ser “finalizada a construção de dois ‘data centers’ de nova geração”, que formam a plataforma AzoresCloud, que alojarão os sistemas de informação das entidades públicas que integram o Governo.

“Estamos a finalizar a construção de dois ‘data centers’ de nova geração, que em conjunto formam a AzoresCloud”, disse Ana Carvalho, acrescentando que, para além da implementação de um ‘data center’ em São Miguel, na segunda-feira será colocado um na ilha Terceira.

A governante falava à margem de uma visita às instalações do novo centro de dados da plataforma AzoresCloud, na ilha de São Miguel.

A Secretária Regional das Obras Públicas e Comunicações, citada numa nota enviada às redações, explicou que os ‘data centers’ são “exatamente idênticos, têm capacidade antissísmica e juntos vão alojar todos os sistemas de informação de todas as entidades públicas que integram o Governo Regional dos Açores”.

“É a primeira vez que a Região vai dispor de uma infraestrutura deste género, dividindo o processamento em 50/50 por cento”, destacou ainda.

Referindo-se à atual infraestrutura tecnológica do Executivo Açoriano, a titular da pasta das Obras Públicas e Comunicações divulgou ainda que esta “é utilizada por cerca de 150 entidades públicas regionais, num universo aproximado de 55. 000 utilizadores”.

“Atualmente existem 129 centros de dados”, frisou a governante, na sua maioria “obsoletos e com uma média de idades superior a 10 anos, sendo agora substituídos pela AzoresCloud”, disse.

Ana Carvalho, citada na mesma nota, lembrou que a plataforma “será executada em 24 meses” e que envolve um investimento de 7,8 milhões de euros, comparticipado a 85 por cento pelo Plano e Orçamento da região para 2022.

A plataforma AzoresCloud vai promover a centralização das infraestruturas computacionais e de suporte de dados do Governo Regional dos Açores, balanceada em dois ‘data centers’ gémeos, localizados em ilhas distintas, cooperantes e que garantam a continuidade de funcionamento em caso de catástrofe, a autonomia das entidades na exploração das suas aplicações e uma maior competitividade a nível tecnológico, desempenho e segurança.

Com a implementação deste projeto será possível ao Governo dos Açores criar uma plataforma computacional de serviços da Administração Pública Regional, de forma a aumentar a eficiência na gestão e níveis de desempenho dos sistemas de armazenamento de dados, fomentando a utilização de serviços em rede na administração pública e melhorar a segurança desses sistemas.

Lusa/ DL