O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, revelou hoje que a região vai exigir um teste negativo à covid-19 aos passageiros provenientes do estrangeiro, tal como vai acontecer nas chegadas ao continente português.
“No que diz respeito ao acesso de estrangeiros, na chegada ao território dos Açores, nós vamos, aqui também, adotar o mesmo sistema de exigência de teste, tal como a nível nacional o Conselho de Ministros exigiu”, declarou Bolieiro aos jornalistas.
O chefe do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM) falava hoje após uma reunião com a Câmara Municipal de Vila de Porto, em Santa Maria.
O presidente do Governo dos Açores remeteu mais esclarecimentos para a reunião do Conselho de Governo que se vai realizar na quarta-feira.
Nessa reunião, revelou, vão ser adotadas novas medidas quanto ao uso de máscara em espaços fechados.
“Amanhã, em sede do Conselho de Governo, aprovaremos a resolução no sentido de mais prudência e utilização dos equipamentos individuais de proteção também com outra exigência, designadamente o uso da máscara em espaços fechados”, afirmou.
Bolieiro salientou que o Governo Regional vai “recorrer à prudência” apesar de os Açores estarem “perfeitamente seguros” quanto à situação epidemiológica.
“Em termos de internamentos ou de índice de letalidade, estamos perfeitamente seguros e somos uma das regiões melhores do país nesse controlo [da pandemia]”, afirmou.
Já o presidente do Governo da Madeira afirmou hoje que as medidas de controlo da pandemia no aeroporto em vigor vão manter-se: “Nós já temos estas regras há meses e meses. Sempre correu bem, sempre conseguimos controlar a situação, portanto nós não vamos alterar regras nenhumas.”
Os passageiros que cheguem à Madeira com certificado de vacinação não precisam de apresentar teste à covid-19, apesar de o poderem fazer caso queiram.
Na segunda-feira, questionada pela agência Lusa, a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) esclareceu que “o teste negativo é exigido a todos os passageiros que cheguem a território continental provenientes de voos internacionais, não se aplicando, portanto, aos voos das regiões autónomas”.
A Lusa questionou também a PCM sobre o controlo da exigência de teste negativo no caso de passageiros de voos com origem no estrangeiro com destino direto ou escala nos aeroportos dos Açores ou da Madeira, tendo a mesma fonte indicado que se aplica o que consta da Resolução do Conselho de Ministros ao nível das medidas especiais em matéria de testagem.
“Aplica-se o estabelecido no artigo 23.º da Resolução do Conselho de Ministros n.º 157/2021 a qualquer voo internacional cujo destino final seja Portugal continental. No caso de voos cujo destino seja os arquipélagos dos Açores ou da Madeira, trata-se de um assunto da autonomia das regiões autónomas”, acrescentou.
Os passageiros provenientes dos Açores e da Madeira com destino ao continente português estão dispensados de apresentar teste negativo à covid-19 para embarcar a partir de quarta-feira, esclareceu também a PCM.
Lusa/ DL
Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 38 novos casos de covid-19, e 41 recuperações, informa hoje, 30 de Novembro, a Autoridade de Saúde Regional.
No seu comunicado diário, aquela entidade explica que, do total de novos casos, 23 foram registados em São Miguel, 11 no Faial, dois na Terceira, um na Graciosa e um no Corvo, resultantes de 882 testes realizados.
Hoje continuam internados dois doentes, ambos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, mas nenhum em Unidade de Cuidados Intensivos.
O arquipélago regista presentemente 239 casos positivos ativos, sendo 172 em São Miguel, 29 na Terceira, 16 em São Jorge, 14 no Faial, sete na Graciosa e um no Corvo.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até 11 de novembro, foram vacinadas nos Açores 175.414 pessoas com a primeira dose (74.1%) e 196.258 com a vacinação completa (82,9%), no âmbito do Plano Regional de Vacinação.
Até esta data 12.734 utentes receberam o reforço da vacina (3ª dose).
Desde o início da pandemia, o arquipélago registou 48 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Lusa/ DL
O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, disse hoje, 30 de novembro, que o executivo está a procurar uma solução que permita “escoar os produtos por via área”, para promover a criação de um “mercado regional”.
“Estamos a estudar para encontrar uma solução que permita, exatamente, escoar produtos por via área de forma competitiva e rentável”, declarou Bolieiro aos jornalistas.
O líder do executivo de coligação PSD, CDS-PP, PPM falava após a reunião com o Conselho de Ilha, que decorreu na Biblioteca de Vila de Porto, integrada na visita estatutária do executivo a Santa Maria.
Antes, durante a reunião, José Manuel Bolieiro já tinha revelado que o Governo regional está a estudar a possibilidade de contratar um avião cargueiro.
O presidente do executivo açoriano enalteceu a importância de formar um “mercado regional”, que “valorize a produção de cada ilha”, considerando o abastecimento por via área “mais seguro”.
Sobre o término da ligação sazonal do transporte marítimo de passageiros para Santa Maria, Bolieiro referiu que o executivo está a “trabalhar para a promoção de uma solução bem mais robusta e sólida para garantir previsibilidade”, por comparação com a operação anterior.
“Estamos a mudar o paradigma. Não há uma perda, há sim uma reorientação e essa reorientação tem dado sobretudo mais resultados positivos do que propriamente merecedores de crítica. Eu não sou um presidente de torre de marfim”, afirmou.
No final da reunião, a presidente do Conselho de Ilha, Dulce Resendes, mostrou-se satisfeita com os esclarecimentos do governo, mas disse ser necessário “aguardar” para ver as políticas do executivo na área dos transportes marítimos.
“Relativamente aos transportes de mercadorias, foi vincando aquilo que todos sabíamos: que é uma preocupação do governo e que eles estão a estudar este modelo. Vamos aguardar para uma próxima visita para ver o que sairá de novo”, declarou.
O Conselho de Ilha é um órgão consultivo do Governo dos Açores composto pelos presidentes das câmaras e assembleias municipais da ilha, por quatro membros eleitos por cada assembleia municipal, por três presidentes de junta de freguesia e um representante do Governo Regional (sem direito a voto).
No conselho têm ainda assento dois representantes do setor empresarial, dos movimentos sindicais e das associações agrícolas.
Têm ainda direito a um representante as Instituições Particulares de Solidariedade Social, as associações ambientais não governamentais e as associações de defesa da igualdade de género nas ilhas em que estas tenham sede.
Lusa/ DL
O presidente do Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, disse esta terça-feira, 30 de novembro, que não se sente pressionado para efetuar uma remodelação no executivo regional, insistindo que não se move pela “indicação da comunicação social”.
“Não me sinto pressionado [a fazer uma remodelação]. A minha obrigação é fazer uma avaliação ajustada. Tal como o povo faz do governo no seu todo, eu também farei uma avaliação ajustada daquilo que é performance do governo”, afirmou Bolieiro, quando questionado sobre a hipótese de existir uma remodelação nos membros do executivo açoriano.
O líder regional falava aos jornalistas no final da reunião com o Conselho de Ilha de Santa Maria, em Vila do Porto.
De acordo com a manchete da edição do jornal Açoriano Oriental, a coligação que integra o executivo açoriano (PSD, CDS-PP, PPM) está a preparar uma remodelação e uma nova orgânica de governo.
“Eu não censuro a comunicação social. Agora eu não me movo em decisões que são da minha exclusiva competência pela indicação da comunicação social. Não sinto que tenho de censurar a liberdade de imprensa, mas obviamente é uma liberdade de imprensa especulativa”, afirmou Bolieiro.
O social-democrata reforçou que uma remodelação governamental é da competência exclusiva do presidente do executivo.
“Tive oportunidade de dizer que esta matéria é uma matéria exclusiva do presidente do governo que se faz e não se anuncia. Enquanto não for feito, não tenho data pensada. Quando for feita, ela será obviamente do conhecimento público”, afirmou, quando questionado sobre o anúncio para essa remodelação.
Em 17 novembro, o deputado do Chega/Açores, José Pacheco, que suporta o governo açoriano, anunciou que o presidente do executivo regional estava a preparar uma remodelação governamental.
Antes, em 25 de outubro, José Pacheco disse à Lusa que o apoio do Chega ao Governo Regional vai estar dependente de um “emagrecimento” do executivo, que vai ter de ocorrer a “médio prazo”.
Lusa/ DL
Tiago Almeida tem 37 anos. Aos 24 começou a explorar a casa de petiscos “A Furna”, por já conhecer a clientela da zona e pelo excelente desempenho durante sete anos. O bar localiza-se em frente às piscinas da Lagoa, na freguesia do Rosário, e no verão é paragem obrigatória para muitos almoços e petiscos.
Uma escada com elevada inclinação dá acesso ao topo do edifício “A Furna”, com uma esplanada com vista mar, com zona coberta e descoberta.
Tiago, para além de proprietário também é ele quem contacta diretamente com quem procura o espaço. “Sempre me senti muito acolhido pelos clientes. Às vezes eles bebem um pouco mais mas eu sei lidar com eles”, garante o proprietário. Tiago é o rosto d´ “A Furna”, conhecido por todos os que procuram o espaço, paredes meias com o mar. E é ele quem faz praticamente tudo, desde limpar a servir às mesas.
O trabalho nunca o intimidou. Começou a trabalhar quando tinha apenas 16 anos, com o sonho de ser independente e de um dia poder sair da casa dos pais. “O meu primeiro trabalho foi ajudante de pedreiro”, com apenas 16 anos, saiu da escola aos 15 anos e não ficou parado: “fiz-me à vida, eu não gostava nada daquilo mas era o que havia e tinha de começar por algum lado”.
O jovem empreendedor conta que está naquela casa há 20 anos e adora o que faz, mas na realidade o seu sonho de sempre foi ser preparador físico. Num tom de quase tristeza diz que “ já desisti, nem penso nisso, já é tarde”.
Ao chegarmos ao antigo bar e atual casa de petiscos “A Furna”, é visível que Tiago consegue dar conta de tudo. Cria laços com os clientes enquanto trabalha, sempre de sorriso no rosto, de um lado para o outro.
Em conversa com o Diário da Lagoa (DL) relembra que foi trabalhar pela primeira vez para “A Furna” com 17 anos, mas logo de seguida o edifício tinha sido vendido e teve de sair, acabando por voltar a ajudante de pedreiro.
Com vontade de inovar, no passado verão, ganhou o concurso da câmara municipal de Lagoa, por ter muita experiência no ramo, para alugar o bar da piscina da Lagoa e explorá-lo. Tiago conta-nos que foi algo novo mas que valeu a pena. Para além de ser ao lado d´”A Furna”, que facilitou a logística de abastecimento ao espaço, acabou também por empregar várias pessoas em regime de part-time.
Tiago foi o primeiro de três filhos e diz que nunca se sentiu sozinho “a minha prioridade é o tempo com a família” e por isso pede ajuda ao irmão, que ainda estuda, que nos seus tempos livres ajuda-o no snack bar.
E férias é coisa que Tiago nunca viu muito. “Por vezes tiro três, quatro dias uma semana no máximo, quando é preciso e o meu irmão fica a segurar”. O lagoense vem de uma “família honesta”, lembra que os pais sempre lhe deram tudo e “nunca me faltou nada”.
Sofia Magalhães
com Clife Botelho
Os melhores alunos do 1º e 2º ciclos da Escola Básica Integrada de Lagoa receberam os prémios de mérito académico, relativos ao ano letivo 2020/2021, no passado dia 26 de novembro. A cerimónia decorreu no Cine Teatro Lagoense Francisco D’Amaral Almeida, com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Cristina Calisto, e da vereadora da área da Cultura, Albertina Oliveira.
Foram, assim, distinguidos os melhores alunos do 1º ciclo do Ensino Básico das várias escolas da EBI de Lagoa. Da EBI/JI Dr. Francisco Machado Faria e Maia, foram distinguidos os alunos Martim Costa, Sofia Correia e Tomás Sousa. Da EB1/JI D. Manuel Medeiros Guerreiro, recebeu o prémio a aluna Matilde Correia. Da EB1/JI Dr. Francisco Carreiro da Costa, foram distinguidos os alunos Miguel Martins (melhor aluno do 4º ano) e Tiago Bento. Da EB1/JI Dr. Francisco Carreiro da Costa, receberam a distinção os alunos Lucas Torres e Martim Branco. Da EB1/JI Tavares Canário, receberam o prémio de mérito académico os alunos Afonso Soares, Henrique Jardim, Júlia Tavares, Núria Oliveira e Simaura Ribeiro.
A melhor aluna do 6º ano, no ano letivo 2021/2021, da Escola Básica Padre João José do Amaral (Fisher) foi Mariana Andrade Vieira. Receberam, ainda, prémios de mérito académico os alunos do 2º ciclo: Afonso Rodrigues, Alice Raimundo, Ângela Pacheco, Beatriz Oliveira, Gonçalo Vasconcelos, Jorge Rebelo, Maria Carolina Benevides, Maria Luísa Correia, Miguel Marques, Matilde Cordeiro, Tomás Espínola e Vitória Silva.
Na ocasião, Cristina Calisto congratulou todos os distinguidos e afirmou que “esta é apenas uma pequena recompensa por um ano letivo de trabalho, em condições tão excecionais. Revela a dedicação não só dos alunos, mas também dos professores e encarregados de educação, não esquecendo o importante papel dos funcionários das escolas, num esforço conjunto em prol de uma melhor educação”.
De recordar que, os prémios são atribuídos segundo o Regulamento Municipal Prémio de Mérito Académico, que visa estimular e premiar o sucesso escolar. Os prémios distinguem os alunos matriculados, em estabelecimentos de ensino do concelho de Lagoa, do ensino básico, secundário, incluindo o profissional e que tenham concluído com um comportamento escolar irrepreensível e aproveitamento académico excecional.
Nesta cerimónia, foram ainda entregues os prémios de mérito cívico que distinguem os alunos que se destacaram pela participação e promoção de iniciativas de cidadania ativa e responsável. Foram, eles, os alunos do 1º ciclo Fabiana Almeida, Leandro Silva e Margarida Carreiro e do 2º ciclo Henrique Sousa e Lucas Bilhete. Estas distinções são atribuídas com o apoio da Farmácia Mântua.
DL
A Autoridade Regional de Saúde dos Açores diagnosticou nas últimas 24 horas 19 novos casos de covid-19, dos quais 12 na Terceira e sete em São Miguel, em resultado de 321 testes realizados.
Nas últimas 24 horas foram registadas 31 recuperações, acrescentou a Autoridade Regional, no seu boletim diário.
Na ilha Terceira foram diagnosticados 10 casos positivos no concelho de Angra do Heroísmo e dois em Praia da Vitória.
Em São Miguel há cinco novos casos no concelho de Ponta Delgada, um no da Lagoa e um no da Ribeira Grande.
Dois doentes com covid-19 estão internados, ambos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, um dos quais em Unidade de Cuidados Intensivos.
O arquipélago tem atualmente 243 casos positivos ativos diagnosticados, sendo 181 em São Miguel, 32 na Terceira, 16 em São Jorge, 11 na Graciosa e três no Faial.
Lusa/ DL
O líder do Chega defendeu este domingo, 28 de novembro, que, com a subida do deputado açoriano a vice-presidente do partido, “fica bem claro” que o voto favorável ao Orçamento dos Açores foi a “última oportunidade” dada ao Governo regional.
Falando aos jornalistas antes de votar na eleição dos órgãos nacionais do partido – sendo que, na Direção Nacional, a única mudança é a substituição na vice-presidência de Ana Motta Veiga pelo deputado açoriano –, André Ventura frisou que a inclusão de José Pacheco mostra um “sinal de unidade”.
“Com José Pacheco como vice-presidente, fica bem claro para José Manuel Bolieiro [presidente do Governo dos Açores] que é mesmo a última oportunidade que se dá ao Governo dos Açores”, frisou André Ventura.
Na quarta-feira, o deputado dos Açores votou a favor do Orçamento Regional para 2022, apesar de a direção nacional do Chega ter pedido que rompesse o acordo de incidência parlamentar com o executivo açoriano.
Segundo Ventura, a subida de José Pacheco a vice-presidente mostra também que o voto favorável ao orçamento foi “feito em total articulação e concertação”, além de enviar um “sinal de apreço pelos militantes açorianos” e pelo “trabalho que o Chega está a fazer nos Açores”.
André Ventura referiu ainda que, com a votação dos novos órgãos nacionais, “começa hoje um novo trabalho para o Chega”, apelando a que os militantes “permitam que esta direção passe à primeira e se dê um sinal ao país de unidade”.
“É a imagem que a gente devia ter sempre passado, e que devemos passar sobretudo agora: (…) vamos tentar dizer às pessoas que somos um partido em que podem confiar, que temos quadros em que podem confiar, e que também sabemos estar em democracia com assertividade e com o discurso que nos é conhecido, mas ao mesmo tempo sabemos respeitar os nossos adversários”, salientou.
Fazendo uma retrospetiva dos dois primeiros dias de Congresso, o líder do Chega afirmou que foi a reunião “mais tranquila, menos dividida que o Chega teve”.
“E penso que isso já é um bom sinal, no sentido de estar a dizer que estamos unidos para as eleições, temos um projeto unido para Portugal, temos diferenças – e isso é visível no Congresso – mas também neste momento está tudo unido perante as eleições legislativas. (…) A grande mensagem é que estamos no bom caminho”, frisou.
O IV congresso do Chega decorre desde sexta-feira na Expocenter, em Viseu, e deverá terminar na tarde de hoje com a apresentação dos resultados do escrutínio e o discurso de encerramento de André Ventura.
Lusa/ DL
A Autoridade Regional de Saúde dos Açores diagnosticou nas últimas 24 horas 22 casos de covid-19, sendo 20 em São Miguel, um na Terceira e um no Faial, resultantes de 822 testes realizados.
Nas últimas 24 horas foram registadas 30 recuperações.
Por ilhas, São Miguel registou oito novos casos no concelho de Ponta Delgada, oito no concelho da Lagoa, três no da Ribeira Grande e um no de Vila Franca do Campo.
Na ilha Terceira foi registado um caso no concelho de Angra do Heroísmo e no Faial o registo refere-se ao concelho da Horta.
Há dois doentes internados, ambos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, um dos quais em Unidade de Cuidados Intensivos.
A região soma 255 casos ativos, sendo 191 em São Miguel, 22 na Terceira, 21 em São Jorge, 18 na Graciosa e três no Faial.
De 31 de dezembro de 2020 e até 11 de novembro, foram vacinadas nos Açores 175.199 pessoas com a primeira dose (74%) e 195.775 com a vacinação completa (82,7%), no âmbito do Plano Regional de Vacinação.
Receberam a terceira dose da vacina 9.095 utentes.
Desde o início da pandemia, o arquipélago registou 48 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Lusa/ DL
A secretária regional da Educação dos Açores, Sofia Ribeiro, declarou este sábado, 27 de novembro, que se pretende que o ensino profissional na região seja “cada vez mais” uma outra via de formação.
A titular da pasta da Educação, na sequência da entrega de diplomas da Escola Profissional Monsenhor João Maurício de Amaral Ferreira, no concelho da Povoação, considerou que este “é um exemplo do sucesso e das mais-valias que se pretende incutir ao ensino profissional”.
Para a secretária regional, este tipo de ensino deve constituir “cada vez mais uma outra via de formação dos alunos e não apenas uma mera alternativa de formação”.
Sofia Ribeiro afirmou ser aposta do Governo dos Açores “incutir maior qualidade e qualificação aos jovens num processo que tem que dar uma atenção às escolas profissionais, em especial nos concelhos onde efetivamente já existem”, sendo que se pretende promover uma articulação com o ensino regular nos concelhos onde estas escolas não existem.
Recentemente, o presidente do Governo regional dos Açores considerou ser necessário “virar uma página de descrédito e de desconfiança para uma página de prestígio da formação”, sublinhando que tal não se faz com “uma varinha mágica”, mas com rumo “estratégico”.
“Temos, pois, que virar uma página de descrédito e de desconfiança para uma página de prestígio da formação, confiança nos resultados dos formandos para singrarem com sucesso na sua vida pessoal, familiar e potenciar a economia, o sucesso das empresas do seu próprio empreendedorismo em benefício do desenvolvimento global dos Açores”, afirmou José Manuel Bolieiro.
“É disso que tratamos e não estamos no exercício mesquinho de, com a varinha mágica, de um dia para o outro ter ultrapassado o menos bom para o excelente ou mesmo do mau para o bom”, acrescentou.
O chefe do executivo açoriano de coligação PSD/CDS-PP/PPM falava, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, na sessão de encerramento do Fórum Regional da Qualificação Profissional.
Lusa/ DL