O deputado do Chega na Assembleia dos Açores, José Pacheco, disse hoje, 25 de outubro, que o apoio do partido ao Governo regional (PSD/CDS-PP/PPM) vai estar dependente de um “emagrecimento” do executivo, que vai ter de ocorrer a “médio prazo”.
Em declarações à agência Lusa, José Pacheco defendeu que o presidente do Governo “tem de pensar numa remodelação”.
“Exigimos uma remodelação governativa. Não faz sentido ter um governo tão grande”, afirmou o deputado do Chega, partido com quem a coligação governativa assinou um acordo de incidência parlamentar com vista a garantir uma maioria absoluta de deputados na Assembleia Legislativa”.
José Pacheco lembra que uma das medidas “combinadas” entre o Chega e os partidos que compõem o executivo era um “emagrecimento da máquina do Estado”, algo que, segundo disse, “não aconteceu”.
“A continuidade deste apoio [do Chega] vai depender de outras coisas, mas para já vamo-nos focar nesta, que é o emagrecimento do governo, pelo menos a médio prazo”, afirmou.
Hoje, o presidente do Governo regional considerou, sobre uma eventual remodelação governamental, nomeadamente na pasta das Finanças devido às verbas das Agendas Mobilizadoras, que não vai agir com base na “opinião externa”, cabendo-lhe decisões nesta matéria.
O parlamentar do Chega realçou que o partido “não é chantagista”, pelo que a redução do governo não é uma “exigência” para viabilizar o Orçamento da região para 2022, discutido e votado em novembro no parlamento açoriano.
“Esta remodelação tem de começar a acontecer para abril ou maio de 2022. O mais tardar em junho, gostaríamos de ver essa remodelação. Temos Orçamento daqui a um ano [para 2023] e não vamos continuar nesse Orçamento a ter um governo desse tamanho”, apontou.
O deputado revelou não estar satisfeito com o tamanho do executivo e disse “não conceber um governo para agradar a clientelas políticas”.
“Diz-se que [o governo] custa menos dinheiro. Até acredito que sim e que tenha um peso orçamental mais curto. Mas já disse ao senhor secretário regional das Finanças que, à mulher de César não basta ser séria, também tem de parecer. E neste momento não parece”, afirmou.
Questionado sobre quais as secretárias regionais que devem deixar de existir, Pacheco disse tratar-se de uma decisão do presidente do Governo regional.
“Não quero estar aqui a queimar nenhum secretário. Há áreas que se podem juntar e estar na mesma secretaria. Há uma urgência que os açorianos percebem: a de mudarmos muita coisa na região”, declarou.
Lusa/ DL
O presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, quer desenvolver um projeto de uma década capaz de garantir um desenvolvimento gerador da fixação de população nas ilhas mais afetadas perda demográfica, como a Graciosa.
José Manuel Bolieiro, cujo executivo se reuniu hoje, 25 de outubro, com o presidente e a vereação da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, referiu a intenção de “criar uma governação a uma década, porque não é obviamente uma política pública de um instante que tem resultados rapidamente”.
Em causa está um projeto “em construção para garantir o progresso e o desenvolvimento gerador de fixação de populações, de atividade económica, de mercado interno”.
O líder do executivo açoriano destacou a necessidade de “cuidar das populações, de modo a que elas se sentiam seguras em viver numa ilha sem hospital”, como é o caso da ilha Graciosa, “mas com a acesso garantido aos cuidados de saúde com a dignidade da vivência”.
Bolieiro rejeitou a ideia de que “o desenvolvimento se faz com obra”.
“Fundamental é um relacionamento de cooperação técnica e financeira que garanta estabilidade, previsibilidade e regularidade” ao poder local por parte do Governo dos Açores, a par de um “diálogo constante e com transparência”, defendeu, no âmbito da visita estatutária do Governo à ilha Graciosa.
Para além da demografia, José Manuel Bolieiro identificou os transportes como outras das questões pendentes para a ilha, visando potenciar a sua capacidade produtiva pela via agroalimentar, através do escoamento dos seus produtos.
Ali reside “uma forma de gerar riqueza, fixar populações e gerar atividade económica, a par da questão da saúde, onde há que tratar os locais “com a máxima dignidade”.
O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, António Reis, saiu da reunião “muito satisfeito”, tendo “sentido abertura por parte do Governo Regional em querer apoiar as ideias” do município.
O novo presidente social-democrata da autarquia sentiu “muita confiança para o que se pretende fazer para a Graciosa no futuro”, tendo identificado a “preocupação enorme” da demografia, a par do abastecimento de água.
O programa do Governo dos Açores na visita à ilha Graciosa contempla, para além de uma reunião com o presidente e vereadores da Câmara Municipal de Santa Cruz, outra dos membros do seu gabinete com os deputados regionais eleitos pelo círculo da ilha e com o Conselho de Administração do Centro de Saúde da Graciosa, entre outras iniciativas.
Lusa/ DL
O Hospital de Ponta Delgada, o maior dos Açores, contratou 255 profissionais de saúde desde que o atual governo tomou posse, em novembro de 2020, incluindo 52 médicos e 99 enfermeiros, avançou hoje, 25 de outubro, o secretário regional da Saúde.
“Este governo, desde que tomou posse, já contratou 255 profissionais de saúde e está em processo de contratação de mais 63”, adiantou o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses, referindo-se apenas ao hospital de Ponta Delgada.
O governante, do executivo da coligação PSD/CDS/PPM, falava, em declarações aos jornalistas, à margem de uma cerimónia de comemoração do 22º aniversário do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
Segundo Clélio Meneses, só neste hospital foram contratados 52 médicos, nos últimos 11 meses, estando autorizado o processo de contratação de mais 44.
“Estes médicos são de especialidades carenciadas. Nalguns casos, também pretendemos que os internos que concluíram a sua especialidade neste hospital fiquem cá, por isso abrimos concurso rapidamente, para que esses médicos não saiam da região e para que tenhamos cada vez um Serviço Regional de Saúde mais capacitado e com condições para uma resposta adequada aos açorianos”, afirmou.
Quanto ao número de enfermeiros, o governante disse que já foram contratados 99 apenas para o Hospital do Divino Espírito Santo.
Para além do reforço de pessoal, Clélio Meneses admitiu a necessidade de algumas “obras de manutenção, remodelação e ampliação” nas infraestruturas do hospital.
“A primeira obra que vai ser feita é a de remodelação e ampliação do recobro cirúrgico, cujo projeto já está em fase avançada, de forma a ser concretizada esta obra no próximo ano, para além de outras que são necessárias, tendo em conta o tempo de manutenção que passou e não foi feito nos últimos anos”, apontou.
O secretário regional da Saúde e Desporto disse ainda que será feito um esforço no sentido de dotar o hospital de “equipamentos técnicos e tecnológicos adequados aos novos tempos”, alegando que será também uma forma de “motivar os profissionais, trabalhando numa instituição com condições adequadas”.
Segundo Clélio Meneses, o executivo pretende, por outro lado, assegurar a “interoperabilidade de todo o sistema informático da região”, para que seja possível uma partilha de informação entre todos os centros de saúde e hospitais, tornando a resposta “mais adequada, mais rápida e mais eficaz”.
Lusa/ DL
No passado domingo, 24 de outubro, o Santiago Futebol Clube perdeu em casa frente ao Marítimo por 3-1. O golo contabilizado para a equipa pausense foi apontado por Rúben Amorim.
O treinador vê a inexperiência e a falta de concentração, em alguns momentos do jogo, como “o maior problema dos resultados inesperados”, mas admite que “faz parte do processo evolutivo, a equipa técnica tem noção disso e estamos focados”, aponta.
Questionado pelo Diário da Lagoa (DL) sobre como serão os jogos daqui para a frente Filipe Machado comenta que o objetivo agora passa “por fazer o melhor possível em busca de bons resultados, baseados no trabalho fruto dos treinos”.
Em declarações ao DL, o treinador do Santiago faz um balanço inicial da época “positivo”. Para este campeonato comenta que “foi pedido à equipa técnica, trabalho e evolução” visto que o principal objetivo do clube “passa pela aposta em jogadores jovens”.
O treinador da equipa pauense diz que está confiante no futuro e que o grupo sabe o que quer, porém também sabe que “trabalhar em cima de vitórias é mais fácil do que nas derrotas, tentaremos, claro, dar o nosso melhor em todos os jogos”.
Machado conta que ontem “faltou-nos um pouco de paciência e concentração fruto da nossa inexperiência” e defende que podiam ter feito o 2-0 logo depois do primeiro golo sofrido, por intermédio de André Raposo. O jogador ficou isolado apenas com o guarda redes, mas não conseguiu finalizar a jogada.
O técnico não esconde que a maior dificuldade é a inexperiência da equipa e conta-nos que “nunca é como começa mas sim como acaba e impossível é não querer. Com trabalho, dedicação, empenho, gosto, concentração tudo é possível” deixando assim uma mensagem de esperança e empenho aos seus atletas.
DL
O PSD/Açores manifestou-se hoje, 25 de outubro, “confiante” de que o Governo regional vai reduzir o imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) e acusou o PS de “hipocrisia” por, no passado, ter cobrado ISP “acima do limite máximo” previsto.
“O PSD está confiante de que a subida da cotação do petróleo nos mercados internacionais será compensada pelo Governo Regional, através da redução do ISP na Região, mantendo nos Açores os preços mais baixos do país”, afirmou o deputado social-democrata António Vasco Viveiros, citado em comunicado de imprensa.
O parlamentar do PSD salientou que o preço dos combustíveis nos Açores é já “substancialmente mais barato” do que no resto do país e lamentou a atitude “descarada e hipócrita” do PS, ao acusar o Governo Regional de não querer baixar o ISP, lembrando que aquele partido executou um “saque fiscal” quando governou os Açores.
“A gasolina custa, em média, menos 9,9% que no continente e menos 8,3% que na Madeira. Já o gasóleo é 13,1% mais barato que no continente e 11,4% mais barato que na Madeira”, frisou.
Na sexta-feira, o dirigente do PS/Açores Miguel Costa acusou o Governo regional, da coligação PSD/CDS/PPM, de não querer baixar o ISP, tendo em vista compensar as famílias e as empresas pelo aumento do preço dos combustíveis.
“Os Açores são a única região do país que ainda não efetuaram uma redução do imposto sobre combustíveis, para minimizar esta forte penalização para famílias e empresas”, afirmou, em conferência de imprensa.
De acordo com números avançados pelo PS/Açores, o atual executivo regional já arrecadou mais de 5,5 milhões de euros de ISP, até agosto deste ano, face ao mesmo período do ano anterior, prevendo que ainda venha a receber “mais 3,3 milhões de euros no ano de 2022”.
Segundo Miguel Costa, desde que o atual Governo regional, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, tomou posse, em novembro de 2020, o gasóleo das pescas já aumentou 65%, o gasóleo agrícola aumentou 44% e a gasolina e o gasóleo rodoviário já aumentaram mais de 26 cêntimos por litro.
“É preciso muito descaramento para criticar o Governo regional nesta matéria, quando os preços dos combustíveis nos Açores são substancialmente mais baixos em comparação com o continente e a Madeira”, reagiu António Vasco Viveiros.
Por outro lado, criticou, “é de uma enorme hipocrisia exigir uma redução do imposto, pois quando o Partido Socialista governava executou um saque fiscal na cobrança do ISP”.
O deputado social-democrata disse que o anterior governo socialista “cobrou ISP ilegalmente” aos açorianos, fixando um valor “acima do limite máximo legal previsto no Código dos Impostos Especiais de Consumo”, o que levou a que a cobrança de ISP tivesse “disparado cerca de 25%, entre 2015 e 2019”.
“Só quem não tem um pingo de decência pode vir agora exigir uma redução do ISP, quando passou anos a cobrar ilegalmente esse imposto os açorianos. Aliás, o saque fiscal foi tão grande que o Tribunal de Contas decidiu, em 2019, fazer uma auditoria à cobrança do ISP nos Açores”, sublinhou.
Lusa/ DL
O presidente do Governo regional dos Açores considerou hoje, 25 de outubro, sobre uma eventual remodelação governamental, nomeadamente na pasta das Finanças devido às verbas das Agendas Mobilizadoras, que não vai agir com base na “opinião externa”, cabendo-lhe decisões nesta matéria.
“Essas coisas não se comentam. Não tenho nada para dizer sobre esta matéria, nem sequer poderia estar a agir de acordo com a opinião externa. A decisão é do presidente do Governo”, declarou José Manuel Bolieiro, à chegada à ilha Graciosa, onde o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) inicia hoje uma visita oficial de dois dias.
A oposição tem vindo a exigir a demissão do secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Bastos e Silva, na sequência da celeuma que se instalou nos Açores sobre as Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Questionado sobre um eventual chumbo do Plano e Orçamento para 2022, por parte da IL/Açores, o líder do executivo açoriano referiu que o parlamento “é soberano e os senhores deputados têm igualmente o poder de decidirem o que entenderem”.
O deputado da IL no parlamento dos Açores ameaçou quinta-feira não aprovar o orçamento da região para 2022 e rasgar o acordo de incidência parlamentar assinado com o PSD, essencial para garantir maioria absoluta ao Governo (PSD/CDS-PP/PPM).
Em declarações à agência Lusa e à Antena 1, o representante da Iniciativa Liberal (IL) na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Nuno Barata, antecipou a intenção de “não aprovar o orçamento”, se este “mantiver um endividamento de 295 milhões de euros, o que hipoteca as gerações futuras para injetar na [companhia aérea] SATA mais 133 milhões de euros em aumento de capital, sem que a empresa demonstre que vai reduzir o passivo”.
José Manuel Bolieiro, que, na qualidade de líder regional do PSD, detém um acordo de incidência parlamentar com a IL, referiu que “o Governo vai cumprir a sua missão, de diálogo, de concertação e de compromisso”.
Para o presidente, não será pelo Governo dos Açores que o Plano e Orçamento não será viabilizado, sendo que “o executivo cumprirá com lealdade a sua missão e vão ser cumpridos os compromissos com a IL”.
O programa do Governo regional na ilha Graciosa contempla esta segunda-feira uma reunião com o presidente e vereadores da Câmara Municipal de Santa Cruz.
O presidente do Governo regional e os membros do seu gabinete vão ainda reunir-se com os deputados regionais eleitos pelo círculo da ilha e com o Conselho de Administração do Centro de Saúde da Graciosa, entre outras iniciativas.
O parlamento açoriano aprovou na sexta-feira, por unanimidade, criar uma comissão de inquérito às candidaturas a 117 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), canceladas pelo Governo regional, tendo vários deputados alertado que as Agendas Mobilizadoras acabaram.
Na quarta-feira, Bolieiro anunciou que as candidaturas de empresas açorianas a 117 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) iam começar do zero, com a garantia do ministro do Planeamento do Governo da República de que não se perde um cêntimo.
As críticas à forma como o Governo açoriano se envolveu nas candidaturas às Agendas Mobilizadoras do PRR marcaram o debate de terça-feira no parlamento regional, porque a iniciativa terá deixado de fora grande parte dos empresários do arquipélago, que alegam não terem tido conhecimento do processo.
Lusa/ DL
O Clube Operário Desportivo (COD) venceu no passado domingo, 24 de outubro, o Sacavenense por uma bola a zero em jogo da quarta jornada da série E do Campeonato de Portugal. Joazimar Stebh apontou o único golo da partida que trouxe os três pontos para a Lagoa. O clube lagoense foi a única das três equipas da ilha de São Miguel a triunfar na quarta jornada da série “E”.
O presidente do COD, Paulo Juromito, em declarações ao Diário da Lagoa, refere “queremos ganhar e não pensamos de outra maneira”, realçando que “quando o Operário entra em campo é para ganhar qualquer jogo seja ele qual for”. Juromito aponta que a expetativa para os jogos seguintes está dentro daquilo que pretendem, embora continue a pensar que o grupo tem “a possibilidade de fazer mais” e sublinha que os fabris têm “um grupo bom, um grupo unido”.
Questionado sobre os desafios que os fabris enfrentam esta época, o dirigente remata que “as grandes dificuldades que estão a acontecer são as grandes paragens do campeonato”, queixando-se da paragem de “dois meses e meio onde só se fizeram três jogos”.
Com uma vitória e dois empates e sem nenhum golo sofrido Paulo Juromito afirma que o balanço “desta época é positivo” e que o grupo está bem e “com saúde e recomendáveis.”
DL
Os Açores registaram hoje oito novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 que provoca a doença covid-19, na ilha de São Miguel, e quatro recuperações, na ilha do Faial, revelou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
Segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde Regional dos Açores, nas últimas 24 horas foram “diagnosticados oito novos casos positivos” de infeção, todos em São Miguel, “quatro no concelho de Ponta Delgada e quatro no concelho da Ribeira Grande”, que resultaram de “365 análises” realizadas.
As “quatro recuperações”, nas últimas 24 horas, foram registadas na ilha do Faial de acordo com o comunicado enviado às redações.
Estão internados no arquipélago com covid-19 cinco doentes, “todos no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nenhum em unidade de cuidados intensivos”.
Os Açores têm atualmente 193 casos ativos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, dos quais 169 em São Miguel, 15 no Faial, seis em Santa Maria e três na Terceira.
Desde o início da pandemia, foram diagnosticados na região 9.378 casos de infeção, tendo ocorrido 8.956 recuperações e 45 mortes.
Saíram do arquipélago sem terem sido dadas como curadas 95 pessoas e 89 apresentaram comprovativo de cura anterior.
Segundo o portal da vacinação contra a covid-19 nos Açores, até 18 de outubro tinham vacinação completa 193.682 pessoas, o equivalente a 81,8% da população do arquipélago, de acordo com os dados preliminares dos Censos 2021.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados em relação à pandemia, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 provocou pelo menos 4.941.032 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,27 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.133 pessoas e foram contabilizados 1.085.138 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Lusa/DL
Uma mulher de 87 anos “faleceu este domingo, com covid-19, no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada”, na ilha de São Miguel, adiantou esta tarde a Autoridade de Saúde Regional.
A informação surge num comunicado divulgada esta tarde pela Autoridade de Saúde açoriana, após a divulgação esta manhã do seu boletim sobre os números diários da covid-19 no arquipélago.
De acordo com o novo comunicado daquela entidade, a mulher de 87 anos “estava internada desde 19 do corrente mês, proveniente do Lar Luís Soares de Sousa, de Ponta Delgada, e registava também diversas comorbilidades”.
Assim, os Açores totalizam agora 45 óbitos por covid-19, desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas foram diagnosticados na Região oito novos casos positivos de covid-19, todos em São Miguel, enquanto 11 pessoas recuperaram da doença, segundo o boletim diário desta manhã da Autoridade de Saúde Regional.
No seu comunicado diário, aquela entidade adiantava que sete dos novos casos de infeção foram detetados no concelho de Ponta Delgada e um no concelho da Ribeira Grande, decorrente de 624 análises realizadas nas últimas 24 horas.
Lusa/ DL
Um sismo com magnitude 4,0 na escala de Richter foi registado hoje na ilha de São Miguel, nos Açores, informou hoje, 24 de outubro, o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Segundo o CIVISA, o evento ocorreu às 12h26 locais e “teve magnitude 4,0 na escala de Richter e epicentro a cerca de 38 quilómetros a WNW” (Oés-noroeste) “de Mosteiros, na ilha de São Miguel”.
“De acordo com a informação disponível até ao momento o sismo foi sentido com intensidade máxima IV (Escala de Mercalli Modificada) nas freguesias de Mosteiros, Ginetes e Candelária (concelho de Ponta Delgada)”, adianta o CIVISA.
O evento “foi ainda sentido com intensidade II/III na freguesia de Fajã de Baixo (concelho de Ponta Delgada)”, lê-se na página da internet do CIVISA que continua a acompanhar o evoluir da situação.
Contactada pela Agência Lusa, fonte da Proteção Civil dos Açores disse não ter registo de qualquer ocorrência relacionada com o sismo.
Lusa/ DL